As bobinas de ignição desempenham um papel fundamental no funcionamento de qualquer veículo com motor a combustão. Elas são responsáveis por transformar a tensão da bateria em uma corrente elétrica de alta voltagem, necessária para gerar a faísca que acende a mistura de ar e combustível dentro da câmara de combustão. Sem esse processo, o motor simplesmente não entra em funcionamento.
O sistema de ignição como um todo é crucial para o desempenho do carro, influenciando diretamente na potência, na economia de combustível e na emissão de poluentes. Quando as bobinas apresentam falhas, o motorista pode enfrentar uma série de problemas, desde dificuldades na partida até perda de rendimento e aumento no consumo.
Neste conteúdo, você vai entender de forma didática o que são as bobinas de ignição, como elas funcionam, por que são essenciais para o bom desempenho do carro e quais são os principais sinais de que algo pode estar errado. Além disso, abordaremos as boas práticas de manutenção e como escolher a bobina ideal para garantir a eficiência e a durabilidade do seu veículo.
As bobinas de ignição são componentes essenciais do sistema de ignição de veículos com motor a combustão. Sua principal função é transformar a baixa voltagem da bateria (geralmente 12 volts) em uma alta tensão elétrica, suficiente para gerar a faísca que inflama a mistura de ar e combustível nas câmaras de combustão do motor.
Tecnicamente, a bobina de ignição é um transformador elétrico que opera com base no princípio de indução eletromagnética. Ela é composta por dois enrolamentos de fio condutor: o primário e o secundário. Quando a corrente elétrica passa pelo enrolamento primário e é interrompida rapidamente (por meio de um módulo ou distribuidor), cria-se uma corrente de alta voltagem no enrolamento secundário, que pode chegar a mais de 30.000 volts. Essa alta tensão é enviada para as velas de ignição, que produzem a faísca responsável pela combustão do combustível.
Na prática, isso significa que sem as bobinas de ignição, o carro não dá partida, o motor não funciona e o veículo não se move.
A localização das bobinas de ignição varia de acordo com o modelo do carro e o tipo de sistema de ignição adotado. Nos veículos mais antigos, geralmente há uma única bobina central conectada ao distribuidor, que distribui a faísca para cada cilindro. Já nos carros modernos, é comum encontrar uma bobina por cilindro, instaladas diretamente sobre as velas — esse modelo dispensa o uso de cabos de vela convencionais.
As bobinas podem estar fixadas no bloco do motor, na tampa de válvulas ou integradas ao sistema de ignição direto, dependendo do projeto do fabricante.
Existem diferentes tipos de bobinas de ignição, e entender suas variações ajuda na hora da manutenção ou substituição. Veja os principais:
Bobina convencional (única):
Presente em carros mais antigos, é uma única bobina que envia a tensão para o distribuidor, o qual redireciona a faísca para as velas. Tem manutenção simples, mas menor eficiência em comparação aos sistemas modernos.
Bobinas individuais (coil-on-plug):
Cada cilindro possui sua própria bobina, instalada diretamente sobre a vela de ignição. Esse sistema elimina perdas de corrente e melhora o desempenho e a eficiência da ignição.
Bobinas tipo caneta:
São uma variação das bobinas individuais, com formato mais compacto e alongado, semelhantes a uma caneta. Elas também são acopladas diretamente às velas, sendo muito utilizadas em veículos mais recentes.
Cada tipo tem suas vantagens e limitações, mas todas têm a mesma missão: garantir uma faísca forte, constante e precisa para manter o motor funcionando com eficiência.
As bobinas de ignição funcionam como transformadores elétricos que desempenham um papel essencial no processo de combustão do motor. Sua principal função é converter a baixa tensão da bateria (normalmente 12 volts) em uma alta tensão capaz de gerar a faísca que acende a mistura de ar e combustível no interior do motor. Sem essa faísca, o veículo não entra em funcionamento.
Quando o motorista gira a chave de ignição ou pressiona o botão de partida, a bateria envia uma corrente elétrica de baixa voltagem para o sistema de ignição. Nesse momento, as bobinas de ignição entram em ação. Elas recebem essa energia de 12 volts e, através de um processo de indução eletromagnética, conseguem elevar essa tensão para valores entre 20.000 a 40.000 volts — o suficiente para gerar uma faísca intensa entre os eletrodos das velas de ignição.
Essa transformação de energia é possível graças à estrutura interna da bobina, que possui dois enrolamentos de fios condutores: o primário e o secundário. O enrolamento primário recebe a baixa tensão, e ao interromper o fluxo dessa corrente, um campo magnético é criado. Esse campo colapsa e induz uma voltagem extremamente alta no enrolamento secundário, sendo então enviada à vela de ignição.
As bobinas de ignição trabalham em conjunto com as velas de ignição para completar o ciclo de combustão. Após receber a alta voltagem da bobina, a vela produz uma centelha que inflama a mistura de combustível e ar dentro do cilindro. Esse processo acontece de forma sincronizada com o movimento dos pistões e a abertura das válvulas, resultando na explosão controlada que impulsiona o motor.
Ou seja, as bobinas garantem que cada cilindro receba a faísca no momento exato. Se isso não acontecer, a queima do combustível é prejudicada, comprometendo o desempenho do carro, aumentando o consumo e até causando danos ao motor.
Para entender melhor, pense na bobina como uma bomba de ar: a bateria fornece o "empurrão inicial" (o ar), mas a bobina precisa comprimir esse ar com muita força (aumentar a voltagem) para que ele atinja o ponto certo com pressão suficiente (a vela de ignição). Assim como uma bomba que precisa de força para encher um pneu, a bobina precisa transformar energia simples em algo muito mais potente e preciso.
Portanto, o funcionamento correto das bobinas de ignição é indispensável para que o carro tenha partidas rápidas, desempenho estável e consumo eficiente. Qualquer falha nesse processo pode comprometer diretamente todo o sistema de ignição e a saúde do motor.
As bobinas de ignição são componentes indispensáveis para o funcionamento eficiente do motor, pois atuam diretamente no processo de combustão — o coração do desempenho do veículo. Quando em pleno funcionamento, elas garantem que a queima do combustível seja precisa, controlada e produtiva. No entanto, quando apresentam falhas, os impactos podem ser sentidos em toda a performance do carro.
Para que o motor funcione corretamente, é necessário que a mistura de ar e combustível seja queimada de forma completa e no momento exato dentro da câmara de combustão. É justamente nesse ponto que entram as bobinas de ignição. Elas fornecem a alta tensão necessária para que as velas gerem uma faísca forte e estável, promovendo a combustão ideal.
Quando as bobinas falham ou perdem potência, a faísca gerada pode ser fraca ou irregular, o que resulta em uma queima incompleta do combustível. Isso não apenas compromete o rendimento do motor, como também pode gerar acúmulo de resíduos nas válvulas, pistões e catalisador — aumentando o risco de danos mecânicos e elevação dos custos com manutenção.
Um dos principais fatores que afetam o desempenho do motor está ligado à qualidade da ignição. As bobinas de ignição atuam como iniciadoras desse processo. Quando trabalham corretamente, proporcionam partidas rápidas, aceleração suave e funcionamento estável em todas as rotações.
Já uma bobina defeituosa pode causar falhas no motor, trepidações, perda de potência em subidas, dificuldade de arrancada e até desligamentos inesperados. Isso porque, com a faísca enfraquecida ou ausente, alguns cilindros podem deixar de funcionar temporariamente, prejudicando o equilíbrio do motor.
Um sistema de ignição eficiente, com bobinas de ignição em bom estado, contribui diretamente para o consumo otimizado de combustível. Como a queima é completa e no tempo certo, o motor aproveita melhor cada gota de combustível, evitando desperdícios e melhorando o desempenho por litro.
Além disso, uma combustão adequada significa menos emissão de gases poluentes, como monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos não queimados (HC). Ou seja, além de poupar no bolso, o bom funcionamento das bobinas também ajuda a reduzir o impacto ambiental, contribuindo para um carro mais econômico e sustentável.
As bobinas de ignição exercem uma função crítica no funcionamento do motor. Quando começam a apresentar falhas, os sinais podem surgir de forma sutil ou impactar diretamente a dirigibilidade. Reconhecer esses sintomas logo no início é essencial para evitar danos maiores ao sistema de ignição e ao motor como um todo.
Um dos primeiros indícios de problema nas bobinas de ignição é a dificuldade para dar a partida no veículo, especialmente em dias frios ou após o carro ficar muito tempo parado. Isso acontece porque a bobina não está conseguindo gerar a alta tensão necessária para que as velas produzam a faísca. Em casos mais graves, o motor pode simplesmente não ligar, mesmo que a bateria esteja em bom estado.
Quando uma ou mais bobinas de ignição estão com desempenho comprometido, o motor pode começar a apresentar falhas durante o funcionamento. Isso inclui engasgos, hesitações nas acelerações e uma perceptível perda de potência, principalmente em subidas ou retomadas. Esses sintomas indicam que a faísca não está sendo gerada com consistência, resultando em falhas na queima do combustível.
Uma ignição ineficiente afeta diretamente o aproveitamento do combustível. Se as bobinas de ignição estiverem com defeito, o motor precisará compensar a falta de energia na queima injetando mais combustível do que o necessário. O resultado é um aumento perceptível no consumo, mesmo sem alteração nos hábitos de direção. Esse sintoma também pode estar acompanhado de cheiro forte de combustível não queimado no escapamento.
A luz de injeção eletrônica acesa no painel do carro é um alerta importante e pode estar relacionada diretamente ao mau funcionamento das bobinas de ignição. Os sensores do motor detectam falhas no tempo de ignição ou ausência de faísca em determinados cilindros e registram isso na central eletrônica (ECU). Esse alerta indica que é hora de realizar um diagnóstico com scanner automotivo para identificar a origem exata do problema.
Ignorar esses sintomas pode levar a consequências sérias, como danos às velas, ao catalisador e até ao próprio motor. Ao perceber qualquer um desses sinais, o ideal é buscar o quanto antes uma oficina de confiança para verificar o estado das bobinas de ignição e realizar a substituição, se necessário.
As bobinas de ignição são peças duráveis, mas não estão imunes a falhas. Diversos fatores podem comprometer seu funcionamento e levar ao desgaste prematuro. Conhecer as causas mais comuns de problemas ajuda o motorista a prevenir defeitos e garantir o bom desempenho do motor por mais tempo.
A presença de água no compartimento do motor é uma das causas mais frequentes de falhas nas bobinas de ignição. Umidade excessiva, infiltrações devido a lavagens mal feitas, chuva intensa ou até mesmo o acúmulo de vapor do radiador podem atingir a carcaça da bobina, causando curto-circuitos internos ou oxidação nos terminais.
Quando a bobina entra em contato com água, a corrente elétrica pode se dispersar antes de chegar à vela, resultando em falhas na ignição, engasgos e perda de potência. Por isso, é fundamental proteger o motor contra infiltrações e evitar lavagens agressivas com jato direto de água.
O ambiente sob o capô do carro é naturalmente quente, mas temperaturas acima do normal podem danificar as bobinas de ignição. O calor excessivo resseca a isolação interna dos enrolamentos da bobina e pode deformar sua estrutura plástica. Isso prejudica o processo de indução eletromagnética e reduz significativamente a vida útil da peça.
O superaquecimento pode ser provocado por problemas no sistema de arrefecimento, falta de ventilação ou mesmo por longos períodos de uso intenso do motor em condições severas. Manter o sistema de refrigeração em bom estado é essencial para evitar esse tipo de dano.
Muitas vezes, o problema não está diretamente na bobina de ignição, mas sim nos componentes que trabalham junto com ela, como cabos de vela desgastados, velas com eletrodos gastos ou fiação com má conexão. Quando a resistência elétrica é maior do que o ideal, a bobina é forçada a trabalhar mais, gerando sobrecarga e superaquecimento.
Além disso, velas com folga incorreta ou com acúmulo de carvão também dificultam a geração da faísca, fazendo com que a bobina tenha que “compensar” essa deficiência. O resultado é um esforço desnecessário que pode levar à queima prematura da peça.
Assim como outros componentes do veículo, as bobinas de ignição também precisam ser avaliadas periodicamente. A falta de manutenção preventiva pode fazer com que problemas pequenos se agravem ao longo do tempo, passando despercebidos até que ocorram falhas graves no sistema de ignição.
A inspeção regular dos cabos, velas e bobinas durante revisões evita surpresas desagradáveis, reduz o risco de panes e aumenta a vida útil do conjunto. Substituições programadas e diagnóstico por scanner são formas eficazes de manter o sistema de ignição em plena condição de funcionamento.
Quando surgem falhas no motor, engasgos, consumo excessivo de combustível ou luz de injeção acesa no painel, uma das primeiras suspeitas deve recair sobre as bobinas de ignição. Saber como testá-las corretamente pode ajudar a identificar o problema antes que ele se torne mais grave — e evitar gastos desnecessários com trocas erradas.
O multímetro digital é uma ferramenta simples e eficaz para verificar a resistência dos enrolamentos internos das bobinas. Esse teste pode indicar se há interrupção no circuito ou curto-circuito.
Como fazer:
Desligue o veículo e desconecte a bobina do chicote elétrico.
Ajuste o multímetro para medir resistência (Ohms).
Meça o enrolamento primário, posicionando as pontas de prova nos terminais de entrada da bobina. A resistência esperada varia conforme o modelo, mas geralmente fica entre 0,3 a 1,5 ohms.
Em seguida, meça o enrolamento secundário, colocando as pontas entre o terminal de saída e um dos terminais de entrada. O valor esperado costuma ser entre 6.000 a 15.000 ohms, dependendo do fabricante.
Se os valores estiverem muito fora dessa faixa ou apresentarem ausência de leitura (circuito aberto), é sinal de que a bobina de ignição está com defeito.
O scanner automotivo é uma das formas mais modernas e precisas de diagnosticar falhas nas bobinas de ignição, especialmente em veículos com sistema eletrônico de injeção. Ele se conecta à central eletrônica do carro (ECU) e realiza uma varredura em todos os componentes do sistema.
O que o scanner detecta:
Código de falha específico relacionado à ignição (ex: P0301 – falha no cilindro 1).
Informações sobre o tempo de ignição e ciclos de funcionamento.
Dados sobre tensão e funcionamento irregular em tempo real.
Esse método é recomendado em oficinas especializadas, pois fornece uma leitura completa do sistema e permite identificar exatamente qual bobina está com falha, evitando substituições desnecessárias.
Além dos testes com ferramentas, a inspeção visual também pode revelar indícios claros de que a bobina está comprometida. Alguns sinais comuns incluem:
Trincas ou rachaduras na carcaça da bobina;
Oxidação nos conectores elétricos;
Marcas de queima ou carbonização ao redor do corpo da peça;
Odor de queimado próximo ao compartimento do motor;
Presença de óleo ou umidade na área da bobina.
Esses sinais indicam que a bobina pode estar sofrendo interferências externas (como infiltração ou excesso de temperatura) ou já entrou em colapso parcial. Em qualquer um desses casos, a substituição deve ser considerada o quanto antes.
Saber o momento certo de trocar as bobinas de ignição é fundamental para manter o desempenho do motor e evitar falhas inesperadas. Embora sejam peças projetadas para ter longa durabilidade, as bobinas estão sujeitas a desgaste com o tempo e podem comprometer toda a eficiência do sistema de ignição se não forem substituídas no momento adequado.
Confira a seguir os principais critérios para identificar a hora certa de realizar essa troca:
Não existe um padrão único para a vida útil das bobinas de ignição, pois isso varia conforme o modelo do veículo, o tipo de bobina utilizada e as condições de uso. No entanto, muitos fabricantes recomendam a substituição entre 60.000 km e 100.000 km. Veículos que operam em condições severas — como uso urbano intenso, altas temperaturas ou longos períodos de inatividade — podem exigir a troca antes desse intervalo.
É importante consultar o manual do proprietário ou seguir as recomendações da montadora durante as revisões periódicas. Além disso, alguns modelos mais modernos monitoram eletronicamente o funcionamento das bobinas e indicam no painel possíveis falhas no sistema.
As bobinas de ignição e as velas de ignição trabalham em conjunto, formando o núcleo do sistema de combustão. Por isso, é altamente recomendado que, ao substituir as velas (normalmente entre 40.000 km e 60.000 km), também seja feita uma verificação detalhada do estado das bobinas.
Quando uma vela apresenta resistência ou falhas, a bobina é forçada a operar com mais intensidade, o que acelera seu desgaste. Realizar uma avaliação preventiva da bobina durante a troca das velas pode evitar surpresas desagradáveis e reduzir os custos com mão de obra, já que ambos os componentes muitas vezes exigem o mesmo acesso no motor.
Ignorar os sinais de desgaste ou adiar a troca das bobinas de ignição pode gerar consequências sérias para o motor. Falhas de ignição constantes provocam combustão incompleta, o que pode danificar as velas, o catalisador e até os pistões. Além disso, o veículo passa a consumir mais combustível, emitir mais poluentes e apresentar perda significativa de potência.
Trocar as bobinas preventivamente, mesmo antes de uma falha completa, é uma medida inteligente para proteger o sistema de ignição, garantir o funcionamento estável do motor e evitar panes durante o uso do carro.
Na hora de realizar a substituição das bobinas de ignição, muitos motoristas se deparam com uma dúvida comum: vale a pena investir em peças originais ou optar por modelos paralelos mais baratos? Embora o custo inicial possa pesar na decisão, é fundamental considerar a qualidade, a durabilidade e os riscos envolvidos em cada escolha.
As bobinas de ignição originais são produzidas com materiais de alta qualidade e seguem padrões rigorosos exigidos pelas montadoras. Isso garante maior resistência a variações de temperatura, umidade, vibração e outras condições adversas que ocorrem no compartimento do motor.
Já as bobinas paralelas (ou genéricas), muitas vezes, utilizam materiais de menor qualidade para reduzir o custo de produção. Isso inclui isolamentos menos resistentes, componentes eletrônicos inferiores e carcaças mais frágeis. O resultado é um produto mais suscetível a falhas e que não suporta o mesmo nível de exigência do uso diário.
As bobinas de ignição originais são projetadas para oferecer durabilidade a longo prazo e desempenho estável em todas as condições de funcionamento do motor. Elas entregam a voltagem correta, com precisão e no tempo ideal, favorecendo uma queima de combustível mais eficiente e uniforme.
Por outro lado, as bobinas paralelas podem apresentar falhas intermitentes, perda de potência e consumo elevado de combustível, mesmo quando novas. Além disso, sua vida útil costuma ser significativamente menor, exigindo substituições mais frequentes e aumentando o custo total com manutenção.
Optar por bobinas de ignição genéricas pode representar uma falsa economia. Além de comprometer o desempenho do motor, essas peças aumentam o risco de danos em outros componentes, como:
Velas de ignição, que trabalham sob tensão irregular;
Módulo de injeção, que tenta compensar falhas de ignição constantes;
Catalisador, que sofre com a queima incompleta de combustível;
Central eletrônica (ECU), que pode registrar erros ou apresentar mau funcionamento.
Em casos extremos, o uso de bobinas paralelas pode levar o veículo a parar de funcionar, gerando transtornos e altos custos com guincho e reparos emergenciais.
Na hora de realizar a substituição das bobinas de ignição, é essencial escolher o modelo correto para garantir o bom funcionamento do motor, evitar falhas e preservar o desempenho do carro. Usar uma bobina inadequada pode comprometer o sistema de ignição, aumentar o consumo de combustível e até danificar outros componentes eletrônicos do veículo.
O primeiro passo para escolher a bobina de ignição correta é identificar o modelo exato do seu veículo, o ano de fabricação e o número de cilindros do motor. Esses dados são fundamentais, pois há variações significativas entre as bobinas utilizadas em diferentes versões de um mesmo carro.
Por exemplo, um modelo com motor 1.0 de 4 cilindros pode utilizar um tipo de bobina, enquanto o mesmo carro com motor 1.6 ou 2.0 pode exigir outro componente, com características elétricas e físicas distintas. Além disso, há veículos que usam bobinas individuais, bobinas duplas ou bobina única com distribuidor, e cada aplicação exige um tipo específico.
O manual do proprietário é a fonte mais confiável de informações para a manutenção correta do veículo. Nele, você encontra o código da peça original, as especificações técnicas e os padrões exigidos pelo fabricante para o sistema de ignição. Essa consulta evita erros e garante que a peça escolhida seja totalmente compatível com o sistema eletrônico e mecânico do motor.
Além disso, o manual pode indicar intervalos de revisão e substituição preventiva das bobinas de ignição, ajudando você a se planejar para futuras manutenções.
Ao escolher uma nova bobina de ignição, dê preferência a marcas reconhecidas pela qualidade e confiabilidade no mercado automotivo. Fabricantes renomados seguem padrões rigorosos de produção, testam os componentes em condições reais de uso e garantem que a peça tenha o desempenho adequado.
Algumas marcas confiáveis e com boa reputação incluem:
Bosch
NGK
Delphi
Denso
Magneti Marelli
Valeo
Optar por marcas genéricas ou desconhecidas pode representar economia a curto prazo, mas pode causar prejuízos futuros, como falhas de ignição, consumo elevado de combustível e danos em sensores ou no módulo eletrônico do veículo.
Manter as bobinas de ignição em boas condições não é apenas uma prática recomendada — é essencial para garantir que o carro funcione com segurança, eficiência e economia. A manutenção preventiva desse componente evita falhas inesperadas e contribui diretamente para o bom desempenho do motor e a durabilidade de todo o sistema de ignição.
As bobinas de ignição têm a missão de gerar a faísca necessária para que a mistura de ar e combustível seja queimada de forma eficiente no motor. Quando estão em perfeito estado, entregam uma voltagem estável e no tempo certo, resultando em:
Partidas rápidas e sem esforço;
Aceleração suave e linear;
Respostas mais ágeis ao comando do acelerador;
Redução de falhas durante o funcionamento.
Ou seja, o veículo responde melhor ao motorista, com mais potência e menor risco de engasgos, proporcionando uma experiência de condução mais segura e confortável.
Falhas nas bobinas de ignição podem levar a problemas sérios durante a condução, como perda súbita de potência, desligamento do motor em movimento ou falhas em ultrapassagens e retomadas. Essas situações, além de incômodas, representam riscos à segurança de quem está ao volante e dos passageiros.
Ao realizar a manutenção correta — que inclui inspeções periódicas, limpeza dos conectores, verificação das velas e substituição no tempo adequado — o motorista reduz significativamente as chances de pane elétrica ou falha de ignição. Isso garante mais confiabilidade em viagens e evita imprevistos perigosos.
A combustão incompleta causada por bobinas desgastadas pode resultar no acúmulo de resíduos de combustível não queimado dentro do motor. Isso aumenta o desgaste de componentes como pistões, válvulas e catalisador, encurtando sua vida útil e elevando os custos com reparos.
Com a manutenção correta das bobinas de ignição, o motor trabalha de forma equilibrada, com queima limpa e eficiente. Isso contribui para:
Menor carbonização interna;
Preservação do sistema de escape e sensores;
Redução da emissão de poluentes;
Economia de combustível no longo prazo.
Portanto, cuidar das bobinas não apenas melhora o desempenho imediato, como protege todo o conjunto mecânico e eletrônico do carro, prolongando sua vida útil e evitando gastos desnecessários.
As bobinas de ignição são peças fundamentais para o bom funcionamento do motor. São elas que garantem a geração da faísca necessária para a queima correta do combustível, influenciando diretamente no desempenho, na economia e na segurança do veículo. Quando operam em perfeitas condições, proporcionam partidas rápidas, funcionamento estável e uma condução mais eficiente.
Por isso, é essencial entender que a manutenção preventiva das bobinas de ignição não é apenas uma recomendação técnica — é uma atitude que protege o motor, reduz o consumo de combustível, evita falhas mecânicas e aumenta a vida útil de todo o sistema de ignição.
Ao perceber qualquer sinal de falha — como engasgos, perda de potência ou dificuldade na partida —, não hesite em buscar ajuda especializada. Um profissional qualificado pode diagnosticar o problema com precisão, testar corretamente as bobinas e indicar a substituição no momento certo, utilizando peças adequadas para o seu veículo.
Manter as bobinas de ignição em bom estado é garantir mais segurança, desempenho e tranquilidade em cada quilômetro rodado.
Quando a bobina de ignição apresenta falhas, a faísca gerada nas velas pode ser fraca ou inexistente. Isso resulta em falhas na partida, engasgos, perda de potência e aumento no consumo de combustível. Se não for resolvido rapidamente, o problema pode afetar outros componentes do motor, como velas, catalisador e sensores eletrônicos.
Não. Existem diferentes tipos de bobinas de ignição, como bobinas convencionais, individuais (coil-on-plug) e do tipo caneta. Cada veículo utiliza um tipo específico, conforme o projeto do motor e o sistema de ignição. Por isso, é fundamental escolher uma bobina compatível com o modelo e ano do seu carro.
Não é recomendado. Dirigir com a bobina danificada pode provocar falhas no motor, aumento de emissões poluentes, perda de desempenho e até danos mais graves, como a queima do catalisador. Ao notar os sintomas, o ideal é fazer o diagnóstico e substituir o componente o quanto antes.
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