O sensor de pressão automotivo é um componente fundamental para o funcionamento eficiente e seguro de diversos sistemas do veículo. Presente em aplicações como o controle da pressão do óleo, do combustível, do turbo e até dos pneus, esse sensor atua de forma precisa para informar à central eletrônica (ECU) as condições reais de operação. Com base nessas informações, o motor ajusta o desempenho, a mistura de ar e combustível e outras funções vitais para garantir eficiência energética, menor emissão de poluentes e segurança ao condutor.
Cada tipo de sensor de pressão desempenha um papel estratégico: o sensor de pressão do óleo, por exemplo, monitora a lubrificação do motor; o do combustível regula o fornecimento ideal; o do turbo assegura que o motor receba a sobrealimentação correta; e o sensor de pressão dos pneus (TPMS) alerta sobre perdas que podem comprometer a dirigibilidade e o consumo.
Por isso, saber quando realizar a substituição do sensor de pressão é essencial para evitar falhas mais graves no sistema automotivo. Um sensor defeituoso pode gerar sinais incorretos para a ECU, o que resulta em mau funcionamento do motor, perda de potência, aumento no consumo de combustível ou até mesmo danos mecânicos irreversíveis.
Neste conteúdo, você encontrará dicas práticas para identificar sintomas de falha do sensor, entender sua importância e saber o momento ideal para trocá-lo — evitando prejuízos maiores e mantendo seu carro sempre em bom estado de funcionamento.
O sensor de pressão automotivo é um dispositivo eletrônico responsável por medir a pressão de fluidos ou gases em diferentes sistemas do veículo. Ele converte a pressão detectada em sinais elétricos que são enviados à central eletrônica (ECU), permitindo que o sistema de controle do motor e outros módulos ajustem parâmetros em tempo real. Esses ajustes são essenciais para garantir desempenho, economia de combustível, segurança e longevidade do motor.
Existem diversos tipos de sensores de pressão, cada um com funções específicas. Os mais comuns são:
Sensor de Pressão do Óleo: Monitora a pressão do óleo lubrificante no motor. Se a pressão estiver abaixo do ideal, o sensor aciona um alerta no painel. Isso ajuda a evitar o desgaste prematuro do motor por falta de lubrificação.
Sensor de Pressão de Combustível: Controla a pressão do combustível no sistema de injeção. Uma pressão incorreta pode comprometer o rendimento do motor e causar falhas na combustão.
Sensor de Pressão do Turbo (MAP ou Boost Sensor): Utilizado em motores turboalimentados para medir a pressão do ar no coletor de admissão. Ele ajuda a regular a quantidade ideal de ar e combustível, influenciando diretamente na performance.
Sensor de Pressão do Ar (Sensor MAP): Embora muitas vezes associado ao turbo, também está presente em motores aspirados. Mede a pressão do ar admitido no motor, auxiliando no cálculo da carga do motor.
Sensor de Pressão dos Pneus (TPMS): Detecta a pressão dos pneus em tempo real e alerta o motorista em caso de pressão baixa ou perda repentina. Isso aumenta a segurança e reduz o consumo de combustível.
O sensor de pressão automotivo atua de forma integrada com a ECU (Unidade de Controle Eletrônico). Ao identificar variações na pressão, o sensor envia sinais elétricos para a central, que interpreta os dados e executa ajustes automáticos. Por exemplo:
Se o sensor de pressão do óleo indicar um nível baixo, a ECU pode limitar a rotação do motor.
Se o sensor de combustível detectar pressão irregular, a ECU pode alterar o tempo de injeção.
No caso dos sensores de pneus, um alerta é emitido no painel para que o motorista possa agir.
Essa comunicação contínua garante um funcionamento mais eficiente e protege o veículo contra falhas mecânicas graves.
Além do próprio sensor, sua atuação depende de diversos componentes associados, como:
Chicotes e conectores elétricos: Responsáveis por transmitir os sinais até a ECU.
Módulos de controle (ECUs auxiliares): Recebem e processam as informações.
Painel de instrumentos: Mostra alertas ao motorista com base nas leituras dos sensores.
Atuadores: Executam ajustes com base nas informações recebidas (como válvulas de controle de pressão, injetores ou turbinas).
A correta integração do sensor de pressão automotivo com esses sistemas garante que o carro funcione com precisão, mantendo o equilíbrio entre desempenho, segurança e economia.
A falha em um sensor de pressão automotivo pode comprometer diretamente o desempenho, a segurança e a durabilidade do veículo. Por ser responsável por transmitir informações cruciais à central eletrônica (ECU), qualquer erro de leitura impacta os ajustes automáticos que o sistema realiza para manter o funcionamento ideal do motor e de outros componentes. Identificar os sintomas de falha do sensor o quanto antes é essencial para evitar danos maiores e custos elevados com manutenção corretiva.
Veja abaixo os principais sinais de que pode estar na hora de realizar a substituição do sensor de pressão:
Um dos primeiros indícios de problema é o acendimento da luz de alerta no painel, geralmente relacionada à pressão do óleo, do turbo ou dos pneus (no caso do TPMS). A ECU detecta dados fora do padrão e ativa um aviso visual para que o motorista procure diagnóstico. Ignorar esse sinal pode levar ao agravamento do problema.
Quando o sensor de pressão automotivo apresenta falhas, a central eletrônica pode interpretar os dados de forma incorreta e ajustar mal a mistura ar-combustível ou a pressão de funcionamento. Isso resulta em oscilações na marcha lenta, engasgos, falhas na aceleração e funcionamento instável do motor.
O motor depende de informações precisas para realizar a injeção ideal de combustível. Um sensor com leitura incorreta pode fazer com que a ECU injete mais combustível do que o necessário, elevando significativamente o consumo. Esse sintoma é comum em falhas nos sensores de pressão de combustível e de ar.
A perda de potência é outro sintoma frequente, especialmente em motores turbo. Quando o sensor de pressão do turbo (ou sensor MAP) envia informações imprecisas, a ECU limita o desempenho para proteger o sistema. Isso prejudica acelerações, retomadas e o desempenho geral do veículo.
Se o sensor de pressão estiver danificado ou transmitindo sinais errados, o motor pode ter dificuldade para iniciar a combustão de forma correta. O resultado são partidas demoradas, tentativas múltiplas de ligar o veículo ou até mesmo falha completa na ignição, principalmente em veículos com sistema de injeção eletrônica.
Erros nas leituras de pressão são facilmente percebidos em veículos com painéis digitais ou que contam com sistemas de diagnóstico embarcados. Por exemplo, o sensor de pressão do óleo pode indicar níveis anormalmente baixos ou altos mesmo após verificação manual confirmar que está tudo em ordem. O mesmo vale para sensores de turbo ou TPMS.
Durante a inspeção com um scanner automotivo, é possível verificar os dados enviados pelos sensores. Se os valores estiverem fora dos parâmetros esperados — mesmo com o motor em boas condições —, isso indica possível falha ou degradação no sensor de pressão automotivo. Códigos de erro como P0520 (pressão do óleo) ou P0107 (sensor MAP) podem aparecer e ajudar no diagnóstico.
Saber quando substituir o sensor de pressão automotivo é uma das formas mais eficientes de evitar falhas mecânicas graves, preservar o desempenho do veículo e economizar com manutenções emergenciais. Embora não exista uma regra única para todos os casos, alguns fatores ajudam a determinar o momento ideal para fazer a troca, como a recomendação do fabricante, o tipo de uso do veículo e o histórico de funcionamento do sistema.
A seguir, veja os principais critérios que indicam a hora certa de realizar a substituição do sensor de pressão:
Muitos fabricantes de veículos ou peças automotivas não definem uma quilometragem exata para trocar o sensor de pressão automotivo, pois sua durabilidade depende de fatores como tipo de sensor, condições de uso e manutenção. No entanto, alguns fabricantes sugerem verificações periódicas a cada 60.000 a 100.000 km, especialmente para sensores de óleo e combustível. Já sensores de pneus (TPMS) costumam durar até 5 anos, pois funcionam com bateria interna.
É importante consultar o manual do proprietário ou orientações técnicas do sensor específico utilizado no veículo.
Em veículos com quilometragem elevada ou submetidos a uso severo — como trânsito urbano intenso, transporte de carga, viagens frequentes ou terrenos irregulares —, os sensores podem apresentar desgaste prematuro. Nesses casos, é recomendável antecipar a substituição, especialmente se houver qualquer sintoma de falha intermitente ou alteração nas leituras de pressão.
A exposição contínua ao calor, vibração e sujeira contribui para a perda de precisão e integridade do sensor.
A substituição preventiva do sensor de pressão automotivo é uma escolha inteligente em veículos que apresentam sinais leves de falha, ou que passaram recentemente por revisões importantes (como troca de turbina, bomba de combustível ou sistema de freios). Essa abordagem evita que o sensor venha a falhar em momentos críticos, comprometendo o funcionamento do veículo.
Já a substituição corretiva é feita apenas após a constatação de falhas efetivas, quando o sensor deixa de enviar dados corretamente para a central eletrônica (ECU). Embora comum, essa troca reativa pode sair mais cara se a falha gerar danos ao motor ou outros componentes antes da detecção do problema.
Alguns sensores de pressão permitem limpeza preventiva, especialmente os do tipo MAP (sensor de pressão absoluta do coletor). Porém, se mesmo após a limpeza o sensor continuar apresentando sintomas de falha — como leituras erradas, dificuldade na partida ou perda de potência —, o mais indicado é realizar a substituição definitiva.
Sensores contaminados com óleo, carvão ou detritos podem não voltar ao funcionamento ideal, mesmo que aparentemente estejam limpos.
Critério | Limpeza do Sensor | Troca Definitiva |
---|---|---|
Custo | Baixo | Médio a alto |
Efetividade | Temporária ou parcial | Duradoura |
Tempo de serviço | Rápido (em alguns minutos) | Pode exigir mais desmontagem |
Situação recomendada | Sujeira leve ou manutenção preventiva | Sensor com falhas persistentes |
Riscos | Pode não resolver a falha | Resolve definitivamente o problema |
A limpeza pode ser uma opção inicial, mas deve ser feita com cuidado, usando produtos específicos e evitando danos ao sensor. Se não houver melhora, o ideal é realizar a troca por um modelo compatível e de boa procedência.
Ignorar os sinais de defeito em um sensor de pressão automotivo pode causar sérios prejuízos ao veículo, comprometendo desde o desempenho do motor até a segurança do condutor. Como esse sensor é responsável por enviar dados essenciais à central eletrônica (ECU), qualquer falha ou leitura incorreta pode desencadear uma série de reações em cadeia, afetando diretamente o funcionamento de sistemas críticos.
Um dos efeitos mais graves da falha em sensores de pressão ocorre no próprio motor. Isso porque sensores como o de pressão do óleo, do combustível e do turbo são vitais para manter o funcionamento correto e seguro. Veja os principais riscos:
Lubrificação inadequada: Se o sensor de pressão do óleo não detectar uma queda de pressão ou fornecer dados errados, o motor pode operar sem a lubrificação necessária, aumentando o atrito e causando desgaste precoce de pistões, virabrequim e bronzinas.
Falha na injeção eletrônica: O sensor de pressão de combustível envia informações para o controle da dosagem de combustível. Se estiver com defeito, a mistura ar-combustível pode sair do ponto ideal, causando falhas na combustão, motor engasgando e até aumento de emissão de poluentes.
Perda de desempenho: Um sensor de pressão do turbo com leituras erradas pode limitar a entrada de ar no motor, resultando em perda de torque, lentidão nas acelerações e menor resposta do acelerador.
Essas falhas comprometem o desempenho geral do veículo e podem gerar avarias graves se não forem identificadas a tempo.
A falha do sensor de pressão automotivo pode levar a um funcionamento incorreto de diversos sistemas, o que acelera o desgaste de peças. Alguns exemplos:
O motor operando com mistura rica ou pobre, devido à falha na leitura do sensor de combustível, sobrecarrega válvulas, velas e catalisador.
Pressão inadequada no turbo pode desgastar o rotor e a válvula wastegate.
Lubrificação irregular afeta mancais e outras peças móveis internas.
Com o tempo, esse desgaste gera ruídos, superaquecimento, perda de eficiência e a necessidade de reparos mais caros.
No caso dos sensores de pressão dos pneus (TPMS), a falha pode representar um risco direto à segurança do veículo. Isso porque a pressão incorreta nos pneus compromete:
A estabilidade e a dirigibilidade, principalmente em curvas e frenagens.
O tempo de resposta dos freios, tornando o veículo menos seguro em situações de emergência.
O consumo de combustível, já que pneus descalibrados aumentam a resistência ao rolamento.
A integridade dos pneus, que podem sofrer desgaste irregular ou até estouros por aquecimento excessivo.
Se o sensor TPMS estiver com defeito e o motorista não for alertado sobre a perda de pressão, ele pode seguir dirigindo com os pneus em condições perigosas.
Quando o sensor apresenta falhas, a central eletrônica (ECU) costuma registrar códigos de erro que podem ser lidos com um scanner automotivo. Alguns dos códigos mais comuns relacionados ao sensor de pressão automotivo são:
Código OBD-II | Sensor Relacionado | Significado |
---|---|---|
P0520 | Sensor de pressão do óleo | Sinal de entrada incorreto ou ausente |
P0191 | Sensor de pressão de combustível | Faixa de operação incorreta |
P0107 | Sensor MAP (pressão absoluta) | Tensão baixa no circuito |
P0452 | Sensor de pressão do sistema EVAP | Tensão baixa indicando falha |
C0750–C0755 | Sensores de pressão dos pneus (TPMS) | Falha ou ausência de sinal dos sensores |
Esses códigos facilitam o diagnóstico e indicam com precisão o componente com problema. No entanto, nem todos os veículos exibem os sintomas no painel, o que torna a leitura por scanner ainda mais importante durante revisões.
Realizar o teste do sensor de pressão automotivo é uma etapa fundamental para identificar falhas, prevenir problemas maiores e garantir o bom funcionamento do veículo. Existem diversos métodos que permitem avaliar se o sensor está funcionando corretamente, desde testes simples com ferramentas básicas até análises mais avançadas com scanner e equipamentos profissionais.
A seguir, você verá como testar esse componente de forma eficiente e segura.
O multímetro é uma ferramenta acessível e muito útil para identificar falhas elétricas no sensor. Com ele, é possível verificar:
Tensão de alimentação (geralmente entre 5V e 12V, dependendo do sensor).
Sinal de saída, que varia conforme a pressão medida.
Resistência interna, nos casos em que o sensor utiliza variação resistiva.
Para realizar esse teste:
Desconecte o sensor de pressão do chicote.
Ligue o multímetro na escala apropriada (tensão contínua ou resistência, conforme o caso).
Compare os valores obtidos com as especificações do fabricante.
Se os valores estiverem fora da faixa recomendada, isso pode indicar a necessidade de substituição do sensor de pressão.
O scanner automotivo OBD2 permite visualizar em tempo real os dados enviados pelo sensor de pressão automotivo à central eletrônica (ECU). É um método prático e preciso para:
Verificar se o sensor está enviando sinal.
Analisar a variação de pressão conforme o motor acelera.
Identificar códigos de erro, como P0520 (sensor de pressão do óleo) ou P0191 (pressão do combustível).
A leitura por scanner também permite comparar os dados reais com os parâmetros normais para o modelo do veículo, facilitando o diagnóstico sem a necessidade de desmontar componentes.
Outro método eficaz é o teste de continuidade dos cabos que ligam o sensor à ECU. Esse teste verifica se há algum rompimento no circuito ou falha nos conectores. Para isso:
Com o sensor desconectado, use o multímetro na escala de continuidade.
Encoste as pontas do multímetro nos terminais do conector e nos fios correspondentes na outra extremidade do chicote.
Se não houver sinal sonoro ou leitura de continuidade, o fio está rompido ou com mau contato.
Além disso, é importante testar se o sensor está recebendo alimentação elétrica corretamente. A ausência de corrente pode indicar falha no módulo de controle ou problema elétrico, e não necessariamente no sensor em si.
Falhas no sensor de pressão automotivo nem sempre estão no componente em si. Muitas vezes, o problema está no chicote elétrico, que pode apresentar:
Fios ressecados ou partidos.
Conectores oxidados ou soltos.
Curto-circuito por contato com peças metálicas ou superaquecimento.
A inspeção visual e tátil é essencial: verifique se há sinais de desgaste, mau encaixe ou sujeira acumulada. Em sensores localizados em áreas de difícil acesso (como os de turbo ou de combustível), essa análise deve ser feita com cuidado para não danificar outros componentes.
Apesar dos testes básicos poderem ser feitos por entusiastas com conhecimento técnico, nem sempre é possível identificar a origem exata da falha em casa. Em casos como:
Falhas intermitentes.
Leituras contraditórias.
Erros múltiplos de sensores relacionados.
Veículos com sistemas eletrônicos complexos.
É altamente recomendável levar o carro a uma oficina especializada com ferramentas de diagnóstico avançadas. Nesses locais, os profissionais utilizam equipamentos específicos, como osciloscópios e scanners OEM, que analisam o sinal elétrico em tempo real e conseguem identificar até mesmo falhas de interferência eletromagnética, muito comuns em sensores eletrônicos modernos.
A escolha entre um sensor de pressão automotivo original ou paralelo pode parecer simples à primeira vista, mas tem impacto direto na performance, na durabilidade do sistema e até na segurança do veículo. Entender as diferenças entre essas duas opções é essencial para tomar uma decisão consciente no momento da substituição.
A seguir, veja os principais pontos que diferenciam os sensores originais dos paralelos e por que essa escolha merece atenção.
O sensor de pressão automotivo é responsável por enviar dados exatos à central eletrônica (ECU), que usa essas informações para ajustar parâmetros do motor, como a injeção de combustível, o tempo de ignição e a pressão do turbo. Se o sensor escolhido não for compatível ou tiver baixa precisão, a ECU pode interpretar os dados incorretamente, causando:
Falhas na aceleração.
Aumento no consumo de combustível.
Desempenho instável.
Alertas falsos no painel.
Ou seja, o simples ato de optar por um sensor paralelo de baixa qualidade pode comprometer a dirigibilidade e provocar falhas mecânicas recorrentes.
A principal vantagem do sensor original é a garantia de qualidade. Esse tipo de sensor segue rigorosos padrões técnicos e é projetado exatamente para o modelo e versão do veículo. Isso garante:
Compatibilidade total com a ECU e os demais componentes eletrônicos.
Precisão nas medições de pressão, seja de óleo, combustível, turbo ou ar.
Durabilidade estendida, mesmo em condições severas de uso.
Por outro lado, o sensor paralelo pode ter custo mais baixo, mas nem sempre oferece os mesmos padrões de fabricação. Em alguns casos, há sensores paralelos de boa qualidade, especialmente os paralelos homologados, que seguem especificações técnicas similares às dos originais.
No entanto, há muitos sensores paralelos genéricos que:
Têm vida útil curta.
Enferrujam com facilidade.
Apresentam falhas intermitentes.
Não geram os sinais corretos para a ECU.
Usar um sensor de pressão automotivo de baixa qualidade pode gerar riscos como:
Falsos diagnósticos: o sensor pode simular um problema que não existe ou deixar de informar um problema real.
Desligamentos inesperados do motor por falha na comunicação com a ECU.
Aumento no desgaste do motor, já que a mistura de combustível ou a lubrificação pode ficar desregulada.
Perda da garantia do veículo, caso um sensor paralelo sem homologação seja utilizado.
Além disso, sensores ruins podem causar o acendimento constante da luz de injeção, mesmo sem falhas reais, confundindo o motorista e dificultando o diagnóstico de problemas verdadeiros.
Na hora de comprar ou substituir o sensor de pressão automotivo, siga estas dicas para garantir que você está escolhendo um produto confiável:
Verifique se o sensor é homologado: sensores com selo de certificação ou padrão OEM (Original Equipment Manufacturer) são mais seguros.
Compare códigos de peça: o código do sensor deve ser idêntico ao da peça original.
Consulte a marca: escolha marcas reconhecidas no mercado automotivo e evite produtos sem identificação clara.
Compre em locais especializados: evite compras em sites ou lojas genéricas sem garantia de procedência.
Desconfie de preços muito abaixo da média: valores muito baixos geralmente indicam baixa qualidade ou falsificações.
Além disso, vale consultar um mecânico de confiança antes de efetuar a compra, principalmente se o veículo for de alta tecnologia ou contar com sistemas eletrônicos complexos.
Para garantir o desempenho ideal do sensor de pressão automotivo, não basta apenas instalar a peça correta — é fundamental adotar boas práticas durante a substituição e manter os sistemas relacionados em boas condições. Um sensor mal instalado ou negligenciado na manutenção pode apresentar falhas prematuras, afetar o funcionamento do veículo e gerar custos desnecessários.
A troca do sensor de pressão automotivo deve ser feita com atenção para evitar danos físicos e garantir a vedação adequada. Algumas orientações importantes incluem:
Aplicação do torque correto: O aperto excessivo pode trincar o corpo do sensor ou danificar a rosca; já o aperto insuficiente pode causar vazamentos ou perda de pressão. Consulte o manual técnico para saber o torque ideal.
Uso de vedantes apropriados: Se o sensor exigir vedação com anel de borracha ou rosca vedante, utilize materiais compatíveis com o sistema (óleo, combustível, ar). Evite fitas inadequadas que possam entupir a passagem.
Proteção dos conectores elétricos: Nunca puxe os fios durante a instalação ou remoção. Os conectores devem ser manuseados com cuidado para não gerar mau contato, curto-circuito ou danos ao chicote.
Desligamento da bateria: Antes de substituir sensores eletrônicos, recomenda-se desligar a bateria do veículo para evitar picos de corrente que possam danificar o componente novo.
Alguns sensores, como o sensor MAP (pressão do ar no coletor), podem ser submetidos a limpeza preventiva, desde que estejam com acúmulo leve de resíduos. A limpeza ajuda a restaurar a sensibilidade do sensor e pode prolongar sua vida útil.
Utilize limpadores específicos para sensores eletrônicos, sem óleo ou componentes abrasivos.
Evite mergulhar o sensor em líquidos ou utilizar pincéis duros.
Só realize a limpeza se houver recomendação do fabricante e o sensor não apresentar defeitos eletrônicos.
Sensores de pressão de óleo ou combustível geralmente não devem ser abertos nem limpos, pois são componentes selados.
Mesmo que o sensor de pressão automotivo esteja funcionando corretamente, problemas no sistema onde ele está inserido podem comprometer seu desempenho. Por isso, é importante realizar inspeções periódicas:
Sensor de pressão do óleo: verifique o nível, qualidade e pressão real do óleo.
Sensor de combustível: analise a bomba, os bicos injetores e o filtro de combustível.
Sensor do turbo (MAP ou Boost): inspecione mangueiras, válvulas e intercooler.
Sensor de pneus (TPMS): calibre os pneus regularmente e troque as válvulas quando necessário.
Essas verificações garantem que o sensor receba dados consistentes e continue operando com precisão.
A instalação correta de um sensor depende do uso de ferramentas apropriadas, que evitem danos tanto ao sensor quanto aos componentes ao redor. Entre as ferramentas mais indicadas estão:
Chaves torqueadas para aplicar a força correta.
Chaves específicas para sensores, que possuem encaixe ideal para não esmagar o corpo do sensor.
Multímetro e scanner OBD2 para testes pós-instalação.
Produtos de vedação compatíveis com a aplicação (óleo, combustível ou ar).
Evite improvisos com ferramentas inadequadas, pois isso pode comprometer o funcionamento do sensor de pressão automotivo ou até danificar a rosca do bloco do motor, cabeçote ou corpo do turbo, dependendo da aplicação.
Identificar os sinais de falha em um sensor de pressão automotivo de forma precoce é essencial para preservar o bom funcionamento do veículo, evitar que pequenos defeitos se transformem em problemas maiores e garantir a segurança na condução. Sintomas como luzes de advertência no painel, perda de potência, consumo excessivo de combustível e falhas na partida são alertas importantes que não devem ser ignorados.
A manutenção preventiva continua sendo a melhor estratégia para prolongar a vida útil dos sensores e dos sistemas aos quais eles estão conectados, como motor, injeção, turbo e pneus. Avaliações periódicas, limpezas adequadas e testes com ferramentas apropriadas são práticas que ajudam a antecipar falhas e reduzir os custos com reparos emergenciais.
Além disso, é indispensável optar por peças de qualidade no momento da substituição, priorizando sensores originais ou homologados que ofereçam precisão e durabilidade. O uso de sensores paralelos de baixa procedência pode comprometer a comunicação com a ECU, gerar erros constantes e afetar o desempenho do veículo como um todo.
Por fim, ao menor sinal de falha, busque sempre o suporte de um profissional especializado, que poderá fazer o diagnóstico correto, utilizar os equipamentos adequados e garantir que a substituição do sensor ocorra de forma segura e eficiente.
Os principais sintomas de falha no sensor de pressão incluem luz de advertência no painel, perda de potência, consumo elevado de combustível, motor engasgando ou com marcha lenta irregular. Leituras erradas ou códigos de erro no scanner OBD2 também são sinais comuns.
O sensor original oferece maior precisão, durabilidade e compatibilidade com a central eletrônica do veículo. Já o sensor paralelo pode ter variações de qualidade — alguns funcionam bem, mas outros podem causar falhas frequentes e desempenho instável.
Alguns sensores, como o sensor MAP, podem ser limpos com produtos específicos. No entanto, se a falha persistir mesmo após a limpeza, o ideal é realizar a substituição do sensor de pressão para evitar leituras imprecisas.
Escrito por: